quinta-feira, 19 de julho de 2012

POR DO SOL NO GUAÍBA - PORTO ALEGRE

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O espetáculo do Sol beijando a Terra!

O Por-do-Sol do Guaíba, em Porto Alegre, é sem dúvida o maior cartão postal da capital dos gaúchos. Motivo de orgulho e conhecido por muitos como o por-do-sol mais bonito do Brasil.
Para entender a geografia, Porto Alegre é banhada pelo Guaíba que, na verdade, não é um rio, e sim uma laguna, já que tem ligação com o mar. Guaíba é uma palavra de origem tupi (índios que habitavam a região) e significa pântano profundo. O Guaíba possui diversas ilhas e uma ponte móvel, que é considerada um dos símbolos de Porto Alegre.








Mas a grande beleza do Guaíba está nas suas águas, quando coloridas pelo sol poente. É em função deste espetáculo, que muitas pessoas reúnem-se para assistir o por-do-sol. Sentadas na grama ou caminhando pelo calçadão da orla, os pedestres visualizam quase que diariamente a beleza de um céu de fogo, que encanta e enche os olhos. Para você visualizar o por-do-sol, você pode se dirigir à Usina do Gasômetro, ao Cais do Porto, ao Parque Marinha do Brasil, ao Pontal do Estaleiro ou a qualquer ponto da orla. Fotografe, pois vale muito a pena. É lindo. É a cara de Porto Alegre!







(Fotos tiradas na tarde do dia 12/julho/2012 por:
Valeria Serra Azul Albuquerque e Antonio Aurimá Albuquerque)



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terça-feira, 3 de julho de 2012

ATA PINHA FRUTA-DO-CONDE

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ATA




Origem

Antilhas, sendo introduzida no Brasil pela Bahia pela Conde Miranda, daí o fato de ser conhecida como “Fruta do Conde”

Outros nomes

Ata, Pinha, Condessa , Fruta-do-Conde,Cabeça-de-Negro. Pertence à família da GRAVIOLA

Características

O fruto é meio redondo, com várias saliências elevadas; à medida que vai amadurecendo, essas saliências mudam de cor, passando do verde claro para o verde meio cinzento. A polpa tem gomos, as sementes são compridas, de cor preta brilhante, cobertas por uma massa doce, macia , perfumada e muito saborosa

Dicas para comprar

Prefira as que tenham coloração verde-clara, quando for consumi-la imediatamente. Não compre as que estiverem escuras, rachadas, moles e/ou mofadas. Se preferir comprar ainda verdes, guardar para amadurecer e consumir depois, deixe-as em local arejado, longe da luz natural ; se quiser que amadureçam mais rapidamente, embrulhe-as em jornal até que fiquem macias.

Dicas para consumir

Ao natural , em sucos, doces, purês (para usar em pratos salgados), sorvetes, musses, suflês , etc. uma boa dica é usar uma pequena colher , afastando as sementes. Para preparar pratos , use uma peneira, a fim de separar as sementes da polpa. Se preferir usar o liquidificador , é preciso ligar e desligar alternadamente, pois poderá esmagar as sementes, o que deixaria a preparação amarga.

Composição

É uma excelente fonte de vitamina C, tem complexo B, é rica em açúcares, vitaminas e sais minerais.


Nome popular: anona; pinha; fruta-do-conde; ata; coração-de-boi; cabeça-de-negro; condessa
Nome científico: Annona sp
Família botânica: Annonaceae
Origem: Antilhas



Características da planta

Árvore de tamanho variável, podendo atingir até 7 m de altura de acordo com a espécie. Folhas rígidas, dispostas caracteristicamente intercaladas na posição horizontal ao longo dos ramos. Flores freqüentemente carnosas, de coloração esverdeada ou branco-amarelada. Florescem ao longo de todo o ano.

Fruto

Globoso ou alongado que contém numerosas sementes presas a uma polpa branca, aquosa, mole, envolvida por uma casca de coloração amarelo-esverdeada, lisa ou recoberta por escamas carnosas. Frutificam durante quase todo o ano.

Cultivo

Propaga-se por sementes ou por garfagem. Prefere clima quente, porém com pouca chuva e estação seca bem definida. Começa a produzir 3 anos após o plantio.
A família das Anonáceas engloba uma grande variedade de frutos e. De maneira geral, as plantas dessa família caracterizam-se por apresentarem folhas simples, dispostas alternadamente em um mesmo plano, ao longo dos ramos e pela semelhança entre seus frutos.
Os frutos, muito conhecidos em todo o mundo e bastante apreciados, têm uma aparência rústica e caracterizam-se por apresentarem a forma de "pinhas" podem possuir formas alongadas ou então arredondadas, mas não perfeitamente; às vezes, dependendo da espécie, têm a forma de um coração. De tamanhos e pesos variadíssimos, podem ser como punhos fechados ou como bolas de rugby. São, por exemplo, a fruta-do-conde (Annona squamosa), a graviola (Annona muricata), o araticum-do-cerrado ou marolo (Annona crassiflora) e os outros muitos araticuns do Brasil.

Segundo Maria do Carmo C. Sanchotene, em língua guarani, araticum significa "fruto mole", que é como esses frutos de aparência áspera e rude ficam ao amadurecer, desmanchando-se facilmente.
Araticum é, também, de fato, a denominação mais comum para as variedades silvestres das Ananáceas por todo o continente americano que fala português. Na América espanhola, por sua vez, a denominação genérica e mais comum para esses frutos é anone ou anona.
A escritora colombiana Clara Inés Olaya oferece uma pista para a compreensão dos motivos que levaram a tais generalizações Segundo ela, os espanhóis teriam provado essas frutas pela primeira vez nas Ilhas do Caribe, assim que aportaram no Novo Mundo, uma vez que são nativas da região. Ali, teriam também rendido o nome anón, palavra da língua indígena taína usada para designar uma determinada variedade de fruta nativa e que, mais tarde, ficou conhecida como "ei manjor blanco de los españoles".
O anón descrito pelos navegantes do século XVI nasce em arvoretas, tem cor verde-escura, textura escamosa e verrugosa, e, quando maduro, ao contrário do que sua aparência pode fazer crer, abre-se em gomos facilmente, bastando, para isso, um leve aperto.
Aberta, a fruta oferece uma polpa suave e cremosa que se desmancha na boca, deixando um sabor bom e perfumado, além de várias pequenas sementes duras, lisas e brilhantes.
Esta descrição corresponde, precisamente, à da Annona squamosa que é, entre todas as Anonáceas, a mais conhecida e a mais facilmente encontrada nas feiras-livres e supermercados brasileiros, embora não seja variedade nativa do país.
De fato, a introdução desta fruta no Brasil tem datas históricas precisas: segundo Pio Corrêa, na Bahia corria o ano de 1626 quando o Conde de Miranda plantou a primeira árvore dessa variedade, e já era 1811 quando um-agrônomo francês introduziu-a no Rio de Janeiro, a pedido do Rei D.João VI. Estima-se, no entanto, que algumas variedades silvestres da fruta, originárias das Antilhas, deslocaram-se também até atingirem a região amazônica, transformando-se em espécies subespontâneas antes mesmo da chegada dos europeus.
Atualmente, no Brasil, em virtude de tantas andanças, o anón espanhol tem vários nomes em português: pode ser ata, no norte e no nordeste do país, no interior de São Paulo e em Minas Gerais; pode ser araticum, no Rio Grande do Sul; ou, então, I na Bahia, pode ser fruta-do-conde ou pinha.
Como ata, pinha ou fruta-do-conde, ela é, atualmente, cultivada por todo o país. De sabor delicioso e típico, a pinha é basicamente consumida in natura, mas sua polpa presta-se muito bem como ingrediente no preparo de refrescos e sucos.
Ainda no século XVI, à medida que os homens europeus foram conquistando as novas terras e que se embrenhavam no continente as novas terras e que se embrenhavam no continente americano, encontraram outras variedades de frutas similares. Muito parecidas entre si, segundo Clara Inés Olaya, essas frutas foram designadas pelos conquistadores pelo mesmo nome anón, sem se respeitarem nem reconhecerem as diferentes denominações que os povos indígenas lhes atribuíam. E possível imaginar que fatos semelhantes tenham ocorrido com vários dos araticuns brasileiros.
Entre todas as frutas conhecidas em nosso planeta, não há família mais complicada que a das Anonáceas, do ponto de vista das muitas variedades existentes, das semelhanças entre os frutos e das diferentes denominações populares que lhe foram atribuídas ao longo do tempo, na história.
O araticum-do-cerrado (Annona crassiflora) é mais um deles. Com esse nome ele é conhecido na região central do Brasil, nos cerrados que ele carrega no nome. Como marolo, é conhecido por todo o sul de Minas Gerais, onde é nativo e espontâneo nos enclaves de campos cerrados existentes na região.
Basicamente, com relação à qualidade da polpa, distinguem-se dois tipos de frutos assim denominados: o araticum de polpa rosada, mais doce e mais macio, e o de polpa amarelada, não muito macio e um pouco ácido. Em ambos os casos, o processo de obtenção da polpa, que pode ser congelada, é semelhante, sendo lento, manual e de pouco rendimento.
Com um ou outro nome, esse fruto de grande tamanho é bastante conhecido e consumido pelas populações locais, sendo comercializado nas feiras e, especialmente, nas beiras de estrada na época de sua frutificação.
Entre as frutas nativas brasileiras que não se transformaram em espécies cultivadas, o araticum-do-cerrado é uma das que apresenta o maior índice de aproveitamento culinário. Além do consumo in natura, são inúmeras as receitas de doces e bebidas que levam o sabor perfumado e forte de sua polpa, acrescida, muitas vezes, pelos sabores de outras frutas: batidas, licores, refrescos, bolachas, bolos, sorvetes, cremes, geléias, gelatinas, compotas, quindim, docinhos, doces-de-coco, doces-de-leite, etc.











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domingo, 1 de julho de 2012

CANYON ITAIMBEZINHO - CAMBARÁ - RS - BRASIL

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Canyon Itaimbezinho - Parque Nacional Aparados da Serra - Cambará do Sul - RS




O Canyon Itaimbezinho está a 18 km da cidade de Cambará do Sul e é um dos mais impressionantes canyons da região.


O Itaimbezinho é um cânion ou desfiladeiro situado no Parque Nacional de Aparados da Serra no Rio Grande do Sul, a cerca de cento e setenta quilômetros ao noroeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina.
O cânion tem uma extensão de cinco mil e oitocentos quilômetros, com uma largura de dois quilômetros e uma altura máxima de cerca de setecentos metros, sendo percorrido pelo Arroio Perdizes. Alem deste, existem outros cânions, como Cânion Fortaleza, Cânion Malacara e o Cânion da Pedra. Itaimbezinho é um nome de origem Tupi-Guarani, "ita" significa pedra e "Ai'be" afiada. Está localizado entre Cambará do Sul e Praia Grande, no Parque Nacional dos Aparados da Serra, a dezoito quilômetros da sede do município. O acesso ao parque é possível através da RS 429 ou pela SC 360, em uma estrada de chão batido. Sua formação rochosa existe a pelo menos cento e trinta milhões de anos e é um dos maiores do Brasil. As paredes de cor amarelada e avermelhada são cobertas, de ponto em ponto, por vegetação baixa. Ao redor do cânion os pinheiros nativos completam a paisagem. O Rio Perdizes desce as paredes rochosas para formar a Cascata Véu de Noiva de uma beleza sem igual, esta cai de uma altura de setecentos metros, produzindo uma bruma antes de atingir o fundo do ion. No azulado do cânion, como gigantesca serpente, o Rio Boi se move preguiçosamente entre as pedras, formando uma série de caprichosas Cachoeiras, que deslizam para o vizinho Estado de Santa Catarina. O Parque Nacional dos Aparados da Serra é administrado pelo IBAMA, cuja sede está localizada no Parque. Lá é possível encontrar lanchonete, banheiros, estacionamento, espaço cultural, além de guias que auxiliam os turistas a realizarem as trilhas do local. 



Cascata Véu de Noiva
 



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CURIOSIDADES


Itaimbezinho é um nome de origem Tupi-Guarani, "ita" significa pedra e "Ai'be" afiada. Está localizado entre Cambará do Sul e Praia Grande, no Parque Nacional dos Aparados da Serra, a 18 Km da sede do município. O acesso ao parque é possível através da RS 429 ou pela SC 360, em uma estrada de chão batido.

Sua formação rochosa existe a pelo menos 130 milhões de anos e é um dos maiores do Brasil, sua extensão atinge 5.800 metros e uma largura que varia entre 200 e 600 metros. Sua profundidade máxima é de 720m. As paredes de cor amarelada e avermelhada são cobertas, de ponto em ponto, por vegetação baixa. Ao redor do cânion os pinheiros nativos completam a paisagem.

O Rio Perdizes desce as paredes rochosas para formar a cascata "Véu de Noiva" de uma beleza sem igual, esta cai de uma altura de 700 metros, produzindo uma bruma antes de atingir o fundo do cânion. No azulado do cânion, como gigantesca serpente, o Rio Boi se move preguiçosamente entre as pedras, formando uma série de caprichosas cachoeiras, que deslizam para o vizinho Estado de Santa Catarina.

O Parque Nacional dos Aparados da Serra é administrado pelo IBAMA, cuja sede está localizada no Parque. Lá é possível encontrar lanchonete, banheiros, estacionamento, espaço cultural, além de guias que auxiliam os turistas a realizarem as trilhas do local. São elas:

Trilha do Vértice: a trilha inicia no centro de visitantes do Parque Nacional dos Amparados da Serra, em menos de uma hora de caminhada é possível alcançar a borda do cânion Itaimbezinho, chegando até a queda da cascata Andorinhas.

Trilha do cotovelo: uma trilha leve de, aproximadamente, 6,3 quilômetros. A mesma leva até um mirante que proporciona uma visão geral do cânion. O último horário de saída para trilha é as 15:00 horas.

Trilha do Rio do Boi: consiste e em uma trilha longa e cansativa , são 8 quilômetros de ida e volta, podendo durar até 7 horas. É a única trilha que permite acesso no interior do cânion. Ela parte da cidade de Praia Grande. Há diversas travessias pelo rio do Boi, dependendo muito do nível do rio. Ao longo da trilha é possível tomar banhos em piscinas naturais de águas geladas.

Como se formaram os Canyons!
Basalto é uma rocha magmática porque resulta da consolidação do magma (material ígneo que está no interior do globo terrestre) e é chamado também de rocha magmática extrusiva porque sua consolidação ocorreu na superfície.

A cerca de 137 à 150 milhões de anos atrás a terra era formada por um único continente chamado de Pangéa.

Todo esse território era constituído de um deserto chamado de bacia sedimentar do Paraná. Então aconteceu o que na geologia é chamado de "Derrames Basálticos" ou seja, esse deserto se rachou e o magma do centro da terra imergiu e alagou uma área de 1.000.000 Km². O magma vinha do centro da terra a uma temperatura de 10ºC resfriava e solidificava ao mesmo tempo. Assim ocorreram 13 derrames basálticos.

A 135 milhões de anos as placas tectônicas começaram a se mover e o continente de Pangéa começou a se separar, dividindo-se primeiramente em dois continentes que passaram a chamar de Laurasia e Gondwana. Conforme as placas tectônicas se moviam, estes dois continentes também foram dividindo até formarem os continentes que a gente tem hoje. Com essas divisões as bordas aqui do planalto ficou cheio de rachaduras que comparado ao que é hoje não eram quase nada. A partir destes 135 milhões de anos para cá o rio veio causando erosão e veio formando o canyon.

" O canyon nada mais é do que o fruto da erosão do rio" CANYON - fenda profunda e sinuosa cavada pela erosão do rio.

Pólos de Ecoturismo

O Pólo do Itaimbezinho reúne o mais famoso cânion do Parque Nacional dos Aparados da Serra e também o maior da América do Sul com uma extensão de 5800 metros e uma largura que alcança os 200 metros. Seu nome vem do Tupi Guarani que significa pedra afiada. As paredes rochosas do Itaimbezinho têm altura máxima de 700 metros, cobertas por vegetação baixa e pinheiros nativos.

O Parque Nacional dos Aparados da Serra localiza-se no município de Cambará do Sul, na Serra Gaúcha, em meio à região das Hortênsias. Depois de visitar o Itaimbezinho, outras opções estão disponíveis para o deleite dos olhos.
Os Cânions da Fortaleza, do Malacara e do Faxinalzinho não perdem em beleza. Em São José dos Ausentes o Monte Negro, o Morro Agudo e o Cachoeirão dos Rodrigues aliam a prática do Ecoturismo com a tradição Gaúcha nas Casas de fazenda. Em Bom Jesus e Jaquirana a paisagem dos Campos de Cima da Serra proporcionam momentos mágicos.
O frio é um atrativo extra, chegando no inverno a temperaturas abaixo de zero com ocorrência frequente de geada, podendo nevar. No verão a temperatura situa-se por volta dos 22º C. Em toda região há concentração de araucárias, com sub-bosques de pinheiro-bravo, aroeira e carvalho.
As formações campestres ocorrem em partes onduladas do planalto.
O Lobo-Guará, o Puma americano, a Jaguatirica, o Guaraxaim-do-campo, o Urubu-Rei, a Gralha Azul e a Curicaca são representantes da fauna local.









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